sexta-feira, 25 de abril de 2008

Belém


Cheiros que vem daquele verde. Aquele lugar grande do mapa, sabe? A excentricidade faz do doce mais picante e do salgado mais excitante. 3 horas. Mar de água enfeitiçada de realidade. A cabeça fervilha em um olhar mais atento. Sente-se tão parte desse país. É, esse mesmo, que Jesus achou muito engraçado lhe mandar. Curupira, boitatá, caipora tomaram vida. Despertam os poros. Fazem ver o enegrecido pelo fogo. Terra que transpira apetite. O novo, que não é novo, fez tansformar. Um novo que já não é tão seu. A reprodução de espelhos desfaz realidades, explode os estigmas. A chuva faz viver sua dança, sua alma. Tão sua e tão monstruosa. Tão doce e tão cruel. Vomita verdades pelos cantos. Estilhaça vidraças impenetráveis. Mas ainda lha custa tanto deixar esse filho nascer. Quem sabe seja de lá que vem o que faltava...

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