sexta-feira, 25 de abril de 2008

Conto Beira de Rio


Açaí. Beira do Rio. Mil homens! Mil Homens! Mormaço que eleva à máxima potência. Olhos se fitam. Mil homens! Enfeitiça com um sorriso flutuante. Gente do Norte. Tão mais ensolarados. Vive-se no momento da perfeição maior. Guria que ainda congela com medo do prazer. Bacuri. Chuva, chuva. A mágica dos corpos quentes. Aiai.. e aquelas bolas de gude que mais parecem miragem. O real do imaginário. Tola. Deslumbra-se com um estalo bem dado. Que menina sem rumo! Vai com o vento. Seu corpo dilui-se no Guamá. Quem sabe um boto a tenha seduzido. Que essência usar para desfazer o feitiço? Do norte ao sul ela sempre tropeça nas mesmas dúvidas. Desvia-se das mesmas verdades. Alegra-se infinitamente com uma noite flicts. Vida vida. Se não chamasse.......... chamaria-se euforia.

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