Se é que dá para comparar a vida com algo. É. Dá. Com esse movimento sem fim. Esse que surge em noites despreparadas e vão crescendo dentro do peito. Sim, crescem como samba em dia de festa. A gente tenta, fala para parar, diz que tem limite, mas não adianta. Felicidade é assim mesmo. Chega quando quer e vai-se embora quando menos se espera. Eu continuo. Vivendo dessa montanha-russa que criei para mim. Se dizem que não há preço, contradigo. Há sim. E é altíssmo. Só eu sei quantas risadas deixei de dar, quantos sorrisos se enterraram no vaso de flor, e quantos choros calados dormiram nesse colchão. Tudo em busca daquela coisinha que nos tira do lugar. Por isso não entendo quando dizem que tem que ser tudo o contrário. A história de o formal virar material vá lá. Mas fazer isso com o amor? É porque perderam o coração de vez... Ora ou outra vou também acabar sem ele, mas por enquanto como é bom... Ouço a chuva e lembro do cheiro que fez meu caminho mudar.
sábado, 9 de maio de 2009
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2 comentários:
Existe sempre alguma coisa suspensa no ar. E eu encontro a essência daquilo que me circunda todas as vezes que entro em contato com o que emana de ti. Te adoro, sempre.
Muito interessante....
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