Um dia a Mari escreveu de mim pra mim...
Eu ainda não sei muito bem como isso funciona, mas eu sou forte. Não é para qualquer um ser o que eu sou. Às vezes é sofrido, mas não dá para ser diferente, porque só assim eu sou feliz. Meus amigos e minha família me amam muito, me mimam, abusam de mim, me educam, mandam em mim e me aturam, às vezes. E porque eu amo tanto todos eles, mas tanto, deixo tudo isso acontecer. Às vezes eu olho o mundo e não me encaixo em lugar nenhum, e vou vivendo mesmo assim. Depois, é como se eu tivesse construído um mundo dentro desse mundo estranho, que é só meu e que é muito legal.
E continua a ser verdade naquele sentido dialético, de que os espelhos se multiplicam... de que do real vem a norma e a norma recria o real, recriando também a norma...
3 comentários:
Lê da Lu:
vim te visitar como prometido. E AMEI.
Gosto de tudo que me faz pensar. Tua amiga é de família legal, e sente coisas que eu, que não sou de família lá muito legal, também sinto...
O que, afinal, vai fazer distinção? O que há em nós, que nos faz diferentes, né?
Vou caraminholando isso, até descobrir...
bj.
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Oi, Regininha!
É.. não sei se a família é legal.. afinal eu também faço parte dela..rs..
E ela escreveu como se eu escrevesse..
Obrigada por passar aqui!
Letícia.
Texto perfeito de uma mão perfeita.
Lindo blog Lê
Continuo por favor seus textos são maravilhosos.
Beijão
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