quarta-feira, 25 de março de 2009

História de nome

Imagem: Canibalismo de Outono - Salvador Dalí

No dia que nasceu ganhou um nome. Podia ser Maria, Joana, Esquisita. Mas não. Era aquele mesmo. Aos poucos essa forma sem sentido foi se enchendo de vontade de ser. O nome aos poucos foi sendo preenchido com cores. Inicialmente muito tímidas,mal se cumprimentavam. Mas devagar começaram a se misturar. De repente dentro do mesmo nome conseguiram transformar a matéria. Como pode? Por que é que nome não tem essência? Seria tão mais fácil ser o que o nome é. Hoje as cores colidem, batem, desmaiam, perdem a cor. Ninguém prevê suas próximas aventuras. Perigo certo! Mas qual o segredo para harmonizá-las? Tem aí um pintor disposto a por ordem na casa? Não. Ela deve ser pintora do seu nome e precisa! precisa sem falta! de um nome ordenado. De um nome de cores gostosas de viver. Sem choro, nem vela. Só para ser e ponto.

3 comentários:

Ilde Maria disse...

pinte sempre seu nome! LETICIA! de vermelho, assim, bem vivo!

Beijocas,queridoca!

oh my! disse...

alegria ;)

ZG disse...

Saudade de ler você. Você é linda, demais. Beijão