Em cada tombo, riso e choro seguram como um cordão. Em um equilíbrio desarmonioso brincam como joão bobo para que a corda esteja sempre esticada. Tão presentes, tão amáveis e tão silenciados. Protagonistas desfarçados de figurantes. Vigiam a noite e não tem pretensão de ser estrela. Sabem como ninguém ocupar o lugar sem ilusões com promessas de poder. Ouvidos afiados, línguas soltas e abraços ternos. Não seria possível suportar o mundo sem essa cadeia de olhos espalhados pelo país. Os dias de mais riso são sempre com eles. Os de mais lágrimas por eles suportados. Toda gratidão seria pequena. Existem, vivem e sentem com pouco esforço a leveza e todo peso da existência de todo santo dia.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
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Um comentário:
Pois é, amigos são o que há.
=)
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